A generosidade de acolher

A generosidade de acolher
Em Cascais existem 465 famílias de acolhimento capazes de receber 1641 peregrinos

A família Balhico, de Alcabideche, partilha a vontade comum de ajudar e de poder colaborar na Jornada Mundial de Juventude com as centenas de famílias de Cascais que abrem as portas de sua casa para acolher peregrinos durante o evento. 

Ana Luísa, um dos quatro membros Balhico, representando os dois filhos e o marido, explica que “o retorno de poder receber estes jovens, supera a responsabilidade e organização que o acolhimento exige”, destacando o “intercâmbio de conhecimentos e experiências” como o fator mais enriquecedor para quem acolhe e para quem é acolhido.  

Nesta família de católicos praticantes, integrada na Paróquia de Alcabideche, assume-se que a decisão de disponibilizar casa e conforto foi fácil e imediata, assim que se soube que Lisboa iria ser palco da JMJ: “Não nos passou pela cabeça não colaborar. É um evento único, que se calhar não se volta a repetir no nosso País. Estamos ansiosos por conhecê-los, por partilhar o nosso testemunho de vida e espiritualidade”. 

A mãe da família anfitriã ainda não sabe quem irá receber nas seis noites da Jornada, a não ser que serão cinco jovens – todos do mesmo género –, vindos de Espanha e a certeza de que “tendo condições, é preciso tornar as casas mais disponíveis, libertarmo-nos das questões materiais e receber”.

Na verdade, abrir as portas de casa a jovens já não é novidade para os Balhico. A experiência de acolhimento durante a “Missão LX”, em 2015, foi tão positiva que os faz acreditar que na Jornada Mundial da Juventude será igualmente “gratificante”.

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